sexta-feira, 31 de maio de 2013

NA TRANQUILIDADE E CONFIANÇA RESIDE A FORÇA DO SER HUMANO


Imagine-se perdido na floresta. Árvores à direita, árvores à esquerda, à frente, atrás. Qual o caminho a tomar? Nunca foi escuteiro, militar ou teve algum treino para sair de situação semelhante. Provavelmente este exemplo  é demasiado dramático, mas prossigamos. Pode fazer uma de duas coisas; perder a cabeça de tão apavorado e por lá ficar às voltas até cair para o lado ou agir com calma, racionalmente, começando por rever mentalmente o percurso feito, surgirão pormenores que mesmo sem estar com a preocupação de se perder, a sua mente reteve.Quanto mais tranquilo maior número de informação conseguirá juntar.Para além dessa informação,irão surgir-lhe informações acumuladas ao longo da vida, de como se preservar face aos perigos a que possa estar expôsto.Depois é agir, confiar, acreditar que só ou com auxílio sairá dessa situação difícil.Retenha:Na tranquilidade reside a sua (nossa) força.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

COMO CONQUISTAR E MANTER A CONFIANÇA


No início fomos conquistadores. Conquistámos o amor da nossa família. Conquistámos os "audiovisuais" através do choro, do esbracejar, espernear e do uso da fala. Conquistámos o "espaço" logo que empreendemos a aventura de gatinhar, depois caminhar, mais tarde correr. Quando é que nos deparámos com as barreiras que foram construindo impedimento ao nosso propósito? Muitos de nós não sabem. Importa agora focarmo-nos apenas que se fomos capazes antes, também seremos no presente. Quem ou o que poderá opor-se ao firme desejo de vencer? Sem nos apercebermos, permitimos que "salteadores" tomem, destruam, aniquilem essa força interior que todos nós possuímos. Esse poder esteve sempre lá, bem no centro do nosso ser, aguardando contacto, a ordem para se manifestar. No início não duvidámos. No início confiámos.
Confiar é acreditar, acreditar é vencer!               (continua)

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Estamos aqui para ajudar!

                                  O CIÚME

P. O meu filho mais velho é muito ciumento do irmãozinho que tem 4 anos, menos dois que ele. Como é que se pode ter formado nele este sentimento?

R. O nascimento de outra criança marca o início dos sintomas de ciúme. É verdade que o ciúme também se pode fixar sobre um dos pais ou sobre qualquer outra pessoa no âmbito do conhecimento e dos contactos da criança, mas é sobretudo a chegada do segundo filho uma das causas mais comuns. Até então o mais velho tinha sido filho único, provavelmente o centro das atenções no seu ambiente e muito mimado por todos os familiares. Depois, de repente, aparece uma segunda criança e a situação muda completamente.
O primogénito, diz Adler, sente-se, assim, destronado. Começa então "uma amarga luta para reconquistar a atenção dos pais e recuperar a sua situação precedente, mais favorável". Um forte e roedor ciúme por esta aparente transferência do afecto do papá e de mamã para o minúsculo membro da família,é a reação comum das crianças que se sentem ultrapassadas no amor e nos planos dos pais.
Só se estes tiverem preparado sabiamente a mente da criança antes de chegada do irmãozinho, é que o primogénito irá ao encontro da nova experiência com prazer e satisfação.
Numa família o ciúme nas crianças pode nascer e incrementar-se quando há a suspeita ou a existência de favoritismos.Se uma criança está obcecada pela ideia, fundada ou não, de que os pais amam mais um  outro irmão, coloca-se aqui o fundamento de ressentimentos profundos no ânimo daquele que se considera menos favorecido. O sentimento de inferioridade acentua-sa então dolorosamente. Os pais devem ter uma grande prudência para não parecer mostrar mais afecto e carinho por um filho do que por outro. No entanto é um facto, que normalmente as crianças perdem os sintomas mais evidentes do ciúme, com o crescimento da idade e à medida que os seus interesses são absorvidos por coisas que se encontram para além das paredes de sua casa.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Ensino Experimental/contacto com as ciências






              
    






Acerca do pensamento crítico reflexivo

A necessidade de dar resposta às mudanças tecnológicas, ao crescimento exponencial da informação e à quantidade de conhecimento disponível no mundo, fez nascer da parte de educadores e investigadores a crescente preocupação de fornecer ferramentas básicas, que permitam ao indivíduo lidar com quaisquer dados e conhecimentos. Reconhece-se neste contexto a importância do Pensamento Crítico enquanto " uma forma de pensamento racional, reflexivo, focado naquilo em que se deve acreditar ou fazer" (Ennis, 1985, a pág.46), quer para o desenvolvimento do indivíduo, quer para o desenvolvimento de sociedade.
O contacto precoce com as ciências (ex. metodologia, observação/formulação de hipóteses), possibilita estimular atitudes de pesquisa como a curiosidade de confronto, capacidade de cooperar no trabalho de grupo e de revelar atitudes de confiança, aceitando outros pontos de vista.
Muito do valor da educação dos alunos para a vida, advém das capacidades de pensamento adquiridas, treinadas e desenvolvidas na escola. A explosão do conhecimento altera a natureza do acto de conhecer. Em vez da capacidade de relembrar surge a capacidade de definir problemas, selecionar informação e resolver problemas de forma flexível.
O progresso crescente muda a natureza da aprendizagem. Surge a necessidade de aprender de forma autónoma. Os alunos precisam de saber rever ideias e como sintetizar a informação (Liwn, 1986).
O desenvolvimento do Pensamento Crítico é hoje considerado por muitos investigadores e educadores, como objetivo educacional prioritário.
Na opinião de Postman, (1985) não pode, simplesmente, haver  liberdade para uma comunidade, se esta não distinguir a mentira da verdade, por falta de Pensamento Crítico.

Rosa Maria Sobral

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Estamos aqui para ajudar!


 

                                       












Pesadelos


P. O nosso filho tem 3 anos e às vezes tem pesadelos. É grave?

R. Os sonhos terríveis e os pesadelos noturnos, são muitas vezes causa de tristeza nas crianças e motivo de preocupação para os pais.
    Algumas investigações revelaram que mais de 40% das crianças com idades compreendidas entre os doze meses e os 4 anos, têm pelo menos um sonho desagradável por semana. Tal percentagem desce para 22% nas crianças dos 9 aos 12 anos de idade. É revelado que com o crescimento em idade, aumenta a percentagem de sonhos originados por dificuldades pessoais, enquanto se observa uma diminuição dos sonhos assustadores, isto é, aqueles sonhos em que aparecem animais terríveis ou o medo do escuro e do desconhecido.Portanto, tendo em conta os dados acima referidos, acho que, para já, se deva considerar esta situação como normal. Mas se o distúrbio persistir, será oportuno consultar um psicólogo. 
   No entanto, podeis preparar o vosso filho para o sono de um modo carinhoso.
   Á noite, assume particular importância aquilo que dizemos às crianças que têm pouca idade como o vosso filho.Nas suas representações mentais, ele deveria poder encontrar sempre alguma coisa que o acalme e o alegre. Uma história, já deitado na cama, com conteúdo tranquilo, talvez inventada por vós, poderá ser útil para favorecer o sono.
  Também se poderá falar de projetos agradáveis a realizar no futuro.
  Nesta idade, uma atitude terna e afetuosa, produz um sentimento de confiança que permite à criança adormecer rapidamente e ter um sono calmo.



domingo, 26 de maio de 2013

O medo tira-nos a capacidade de amar e de nos deixarmos amar

Amar é a fonte da vida. Quem ama vive agora e viverá para sempre, nas pessoas que receberam diretamente esse amor e nos que os procederem, pois a memória percorre distâncias inimagináveis. O amor cura, o amor enobrece, o amor embeleza-nos. Amar torna-nos gentis, generosos, tolerantes, felizes. No entanto só o amor sem barreiras, incondicional, possui estas qualidades. Amar apesar de...o outro ser diferente. Amar apesar de...esse amor não ter retorno. Amar apesar de...esse amor exigir dádiva, sacifício, esforço.Amar sem esperar nada em troca.Quem assim ama, não sente medo, já que não impõe condições para a existência desse amor.Quem assim ama, não sente medo de que o amem, porque a sua concepção de amor é de um sentimento intrínseco, natural e não qualquer "moeda de troca"; tu amas-me eu tenho de ser, fazer ou dar-te o que quer que seja. Para além de tudo, onde existe amor genuino, autêntico, incondicional,não há espaço para o medo.

Rosa Maria Sobral

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Estás desempregado? Isto é para ti!

Por detrás dos números estão seres humanos.O drama que representa 1000000 de pessoas sem posto de trabalho, necessita de respostas urgentes,encontrando-se neste valor, pais que foram e são privados de proporcionar a seus filhos o direito fundamental de se desenvolverem harmoniosamente, junto de seus pares, socializando-se e experienciando novas possibilidades, num ambiente tranquilo, seguro e caloroso.
Conta connosco.Em cooperação encontraremos uma solução.



Encontram-se abertas as inscrições para o ano letivo 2013/2014.
Contacte-nos para o 21 276 32 41 ou para o 91 833 62 49.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Algumas "dicas" para os papás dos nossos futuros alunos



Inseguranças mais frequentes apresentadas pelas crianças em contexto escolar:
-Medo de não gostar da escola e/ou da educadora
Infelizmente a imagem que chega até às nossas crianças, seja através dos media ou de conversas na família ou amigos, não favorece em nada a escola. No entanto a família é quem melhor posicionada está para tranquilizar a criança. Visitar a escola, conhecer a educadora e demais agentes educativos, participar das ações desenvolvidas pela comunidade escolar, no sentido de se dar a conhecer, assim como mostrar a organização do espaço escolar, dará à criança a compreensão de que é bem vinda, que na escola tem direitos e deveres, que fará parte de um grupo que embora já existente, a acolhe com respeito e carinho.
-Medo de que os pais não voltem
O sentimento de abandono poderá surgir nos primeiros tempos e ser ultrapassado facilmente desde que os pais ou familiares expliquem à criança qual o procedimento que adotarão e o cumpram, sustentados pelos agentes educativos, sempre que a criança demonstre ansiedade.
Na cooperação entre a escola e a família, encontraremos os meios para que a adaptação das nossas crianças, seja um sucesso.


Rosa Maria Sobral

sexta-feira, 3 de maio de 2013

DIA DA MÃE


No meu percurso profissional, já longo, tenho diariamente como principais interlocutores Mães.
Constatei que independentemente da origem, da cultura, da idade, do estatuto sócio-económico,
as preocupações e os anseios são semelhantes. Nada faz brilhar mais seus olhos do que falar
de seus filhos. Por vezes transportam um sentimento de culpa por se julgarem incapazes, não
reconhecendo que na maioria das vezes são super-seres humanos. Felizmente que os filhos não
vêm acompanhados de "manual de instruções", permintindo assim a evolução, o auto-conhecimento ,
a superação. Nos tempos difíceis que correm, mais necessário se torna a existência de Mães Coragem
sejam os filhos crianças, adolescentes ou adultos e elas aí estão, de todas as idades, com os olhos brilhando de orgulho e lágrimas, mais Mães de que nunca!
FELIZ DIA DA MÃE
rosamariasobral


 


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