terça-feira, 28 de maio de 2013

Ensino Experimental/contacto com as ciências






              
    






Acerca do pensamento crítico reflexivo

A necessidade de dar resposta às mudanças tecnológicas, ao crescimento exponencial da informação e à quantidade de conhecimento disponível no mundo, fez nascer da parte de educadores e investigadores a crescente preocupação de fornecer ferramentas básicas, que permitam ao indivíduo lidar com quaisquer dados e conhecimentos. Reconhece-se neste contexto a importância do Pensamento Crítico enquanto " uma forma de pensamento racional, reflexivo, focado naquilo em que se deve acreditar ou fazer" (Ennis, 1985, a pág.46), quer para o desenvolvimento do indivíduo, quer para o desenvolvimento de sociedade.
O contacto precoce com as ciências (ex. metodologia, observação/formulação de hipóteses), possibilita estimular atitudes de pesquisa como a curiosidade de confronto, capacidade de cooperar no trabalho de grupo e de revelar atitudes de confiança, aceitando outros pontos de vista.
Muito do valor da educação dos alunos para a vida, advém das capacidades de pensamento adquiridas, treinadas e desenvolvidas na escola. A explosão do conhecimento altera a natureza do acto de conhecer. Em vez da capacidade de relembrar surge a capacidade de definir problemas, selecionar informação e resolver problemas de forma flexível.
O progresso crescente muda a natureza da aprendizagem. Surge a necessidade de aprender de forma autónoma. Os alunos precisam de saber rever ideias e como sintetizar a informação (Liwn, 1986).
O desenvolvimento do Pensamento Crítico é hoje considerado por muitos investigadores e educadores, como objetivo educacional prioritário.
Na opinião de Postman, (1985) não pode, simplesmente, haver  liberdade para uma comunidade, se esta não distinguir a mentira da verdade, por falta de Pensamento Crítico.

Rosa Maria Sobral

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