terça-feira, 4 de junho de 2013

A missão da educação no séc.XXI


A missão da Educação:Formar alunos confiantes, capazes, convictos, corajosos, generosos, cooperantes, audazes, cidadãos livres responsáveis e solidários

Sentimo-nos seguros quando confiamos e a desconfiança globalizou-se. Tememos os inícios,tememos os fins. Tememos a mudança, o sucesso, tememos o fracasso, tememos a vida, tememos a morte.
A insegurança tornou-se um problema social e como tal é uma questão que carece de resposta educacional. Reflectir, debater, analisar e compreender, pode simplesmente reduzir o problema à expressão factual da existência e anular o efeito de barreira, ao sucesso e à felicidade.
Sempre que corremos um risco, entramos em território desconhecido, somos confrontados com o um desafio ou nos é   exigida uma decisão, sentimos medo. Algumas vezes este medo impede-nos de atingir metas sonhadas e ambicionadas há muito tempo. Agir, participar em acções que nos forneçam um olhar sobre a vida, o mundo, os outros, mais sensível, mais de dentro para fora de nós, dar-nos-á a força necessária para provocar a mudança. Afinal é tão pouco o que podemos controlar...mas controlarmo-nos é possível, tomarmos as rédeas da nossa vontade é possível.Compreender que a nossa atitude, o nosso comportamento é determinante no modo como os outros nos vêem é fundamental. Sabemos que existe o medo instintivo, de preservação, inerente à nossa condição humana, reconhecê-lo e respeitá-lo é nosso dever. O adulto é sempre um modelo para a criança, logo o nosso comportamento terá de assumir aspectos, várias vezes irreais, mas é nossa responsabilidade como educadores, apresentarmo-nos seguros perante as crianças, afinal nós somos os "grandes". Para além disso a realidade é que com este exercício disciplinado, tornar-nos-emos mais seguros e confiantes.
Alterar o nosso vocabulário é fundamental neste processo. Usar apenas expressões verbais positivas, valorizando o que é belo, simples, generoso, edificante, dignificante, solidário, altruísta, nos conteúdos programáticos, mas sobretudo e também no currículo dinâmico, vivido a cada minuto na escola.
As crianças por vezes não verbalizam o sentimento de medo e/ou insegurança. O professor é por excelência um observador e é observando que poderá identificar esses sentimentos; o aluno está triste, absorto, tímido, inibido, agressivo?, para poder agir no sentido de reverter a situação.

                                                    continua...
Rosa Maria Sobral

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